Militares dos Estados Unidos mataram, nesta sexta-feira (25), um líder sênior do Estado Islâmico (ISIS) durante uma operação terrestre na Síria.
Segundo o Comando Central dos EUA (CENTCOM), o alvo era Dhiya’ Zawba Muslih al-Hardani, que foi morto junto a dois filhos adultos, também integrantes do grupo extremista: Abdallah Dhiya al-Hardani e Abd al-Rahman Dhiya Zawba al-Hardani.
Em comunicado, o CENTCOM informou que os três “representavam uma ameaça às forças dos EUA e da coalizão, assim como ao novo governo sírio”. A operação não deixou feridos entre civis, três mulheres e três crianças estavam no local no momento do ataque, mas não foram atingidas.
Embora os EUA realizem missões regulares contra o ISIS na Síria e no Iraque, em parceria com forças locais, operações terrestres conduzidas diretamente por tropas americanas não são frequentes.
“Continuaremos a perseguir incansavelmente os terroristas do ISIS onde quer que eles operem. Eles não estão seguros nem onde dormem, nem onde operam, nem onde se escondem”, declarou o comandante do CENTCOM, general Erik Kurilla.
Nos últimos meses, os Estados Unidos têm intensificado o combate ao Estado Islâmico:
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Maio: apoio a seis operações (cinco no Iraque e uma na Síria), com dois militantes mortos e dois detidos, incluindo um líder do grupo.
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Março: ataque aéreo no Iraque matou Abdallah Makki Muslih al-Rifai, chefe de operações do ISIS.
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Abril: o Pentágono anunciou a retirada de metade das tropas americanas na Síria, mantendo menos de mil soldados no país.
A operação desta sexta ocorre pouco depois de duas decisões do governo Trump: a revogação da designação terrorista do grupo Hay’at Tahrir al-Sham (HTS) e o encerramento oficial das sanções dos EUA contra a Síria.