O rapper Oruam completou nesta quinta-feira (21) um mês preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu 3, zona oeste da capital fluminense. O artista está em prisão preventiva, sem prazo definido, após ter o pedido de liberdade negado pela Justiça.
Acusações e processo judicial
Preso desde o dia 22 de julho, Oruam responde a sete acusações, entre elas resistência, desacato e dano ao patrimônio. As denúncias surgiram depois de uma confusão durante a apreensão de um menor infrator em frente à casa do cantor, no Joá, bairro nobre do Rio de Janeiro.
Durante as investigações, a polícia ainda indiciou o artista por tentativa de homicídio contra policiais civis, sob a alegação de que ele teria atirado pedras contra uma viatura. Após ser denunciado pelo Ministério Público, o rapper se tornou réu e foi transferido para uma ala destinada a detentos ligados ao Comando Vermelho.
Mudança de visual e rotina na prisão
Ao chegar ao sistema prisional, Oruam passou por um período de isolamento e precisou retirar a tintura vermelha do cabelo para se adequar às normas do presídio. Atualmente, divide uma cela coletiva com outros internos.

Visita da noiva e carta aos fãs
Nos últimos dias, o rapper recebeu a visita da noiva, a influenciadora Fernanda Valença, que compartilhou detalhes do encontro e tranquilizou os seguidores sobre o estado do cantor.
Oruam também se pronunciou por meio de uma carta aberta, publicada em seu perfil nas redes sociais. No texto, declarou viver uma “fase difícil” que não deseja a ninguém, mas reforçou a confiança de que “a justiça irá prevalecer”.
Confira a carta aberta de Oruam para os fãs:
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Defesa mantém esperança na liberdade
Apesar da negativa inicial, a defesa do artista informou que ainda aguarda o julgamento do habeas corpus. Em nota, os advogados afirmaram:
“Após a impetração do habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, cremos que, quando do julgamento do seu mérito, sua liberdade será restabelecida, além de representar o primeiro passo da verdadeira ordem dos fatos — uma reação desmedida a uma série de abusos de autoridade, jamais uma dinâmica de desrespeito às instituições e muito menos de tentativa de homicídio”.