A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga as mortes da modelo e empresária Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e de sua filha Miana Sophya Santos, de 15. As duas foram encontradas sem vida na noite de sexta-feira (10), dentro do apartamento onde moravam, localizado em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense.
De acordo com informações da corporação, não havia sinais de violência no imóvel nem nos corpos. A perícia foi realizada no local, e os laudos preliminares apontam que a causa das mortes ainda não foi determinada.
“A perícia foi feita no local e não encontrou indícios de agressão”
Em nota, a Polícia Civil informou:
“A perícia foi feita no local e não encontrou indícios de agressão. Os corpos foram necropsiados, porém não foi possível, até o momento, apontar a causa das mortes. Exames complementares serão realizados.”
A investigação também busca determinar há quanto tempo mãe e filha estavam mortas. Segundo relatos de vizinhos, elas não eram vistas havia cerca de cinco dias antes da descoberta.
Quem eram Lidiane e Miana
Natural de Santa Cecília, no Oeste de Santa Catarina, Lidiane Aline Lorenço trabalhava como modelo e empresária e cursava medicina no Rio de Janeiro, onde vivia há alguns anos.
A filha, Miana Sophya, de 15 anos, havia se mudado recentemente da cidade catarinense para morar com a mãe. Antes da mudança, estudava na Escola de Educação Básica Irmã Irene, em Santa Cecília.

Descoberta dos corpos
O caso foi descoberto após vizinhos sentirem um forte odor vindo do apartamento, localizado no 11º andar do prédio. Eles acionaram o Corpo de Bombeiros, que compareceu ao local junto com a Polícia Militar.
Ao arrombarem a porta, as equipes encontraram Miana na sala e Lidiane em um dos quartos. Nenhum indício de arrombamento, luta ou violência foi identificado no local.
Perícia aguarda exames toxicológicos
Os laudos do Instituto Médico-Legal (IML) ainda não apontaram a causa das mortes. Exames toxicológicos e laboratoriais estão sendo realizados para esclarecer o que ocorreu.
Enquanto isso, a 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca) segue investigando o caso, que ainda é tratado como morte a esclarecer.
Despedida em Santa Catarina
Os corpos de Lidiane e Miana foram trasladados para Santa Cecília, onde familiares e amigos prestaram as últimas homenagens.
O velório aconteceu na Capela Municipal, e o sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal no domingo (12).