A grife italiana Saints Studio viralizou nesta semana após divulgar a Brazilian Jersey, uma versão artesanal da tradicional camisa da Seleção Brasileira. O ensaio, realizado no Rio de Janeiro e registrado pelo fotógrafo Rafael Moura, contou com amigos pessoais do artista como modelos e trouxe à tona a discussão sobre o movimento estético conhecido como Brazilcore.
A peça, feita em tricô, se inspira no uniforme de 2002, ano do pentacampeonato mundial, e mantém as cores icônicas da bandeira nacional com os característicos recortes laterais em verde.
Diferente dos modelos esportivos convencionais em malha fria, a criação aposta no toque artesanal das tramas de tricô, conferindo exclusividade e sofisticação.
Preço elevado gera críticas
O valor da camisa também chamou atenção: a peça é vendida por 400 euros (cerca de R$ 2.500). Muitos internautas apontaram que o preço não condiz com a realidade econômica do Brasil.
Outro ponto criticado foi a produção realizada inteiramente em Nápoles, sede da marca na Itália, sem envolvimento de artesãos brasileiros. Nas redes sociais, seguidores comentaram a ausência de colaboração local, o que gerou debate sobre representatividade e apropriação cultural.

Envio internacional e repercussão
Apesar da polêmica, o modelo está disponível para compra global, incluindo o Brasil, com taxa de entrega de 20 euros (aproximadamente R$ 126).
A publicação oficial da Saints Studio no Instagram já acumula milhares de comentários, muitos deles destacando a estética da campanha e o potencial de internacionalização do estilo Brazilcore, que mistura símbolos nacionais a tendências contemporâneas de moda.
O que é o Brazilcore?
O termo Brazilcore vem ganhando força no cenário global, principalmente em plataformas como TikTok e Instagram. A estética valoriza referências ao futebol, às cores da bandeira brasileira e à cultura pop nacional, tornando-se tendência em editoriais e passarelas internacionais.