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Agora é lei: diplomas de graduação emitidos no Brasil devem ser 100% digitais

Portaria em vigor desde 1º de julho busca agilizar processos, evitar fraudes e padronizar validação de documentos acadêmicos

Desde 1º de julho, entrou em vigor a portaria do Ministério da Educação (MEC) que torna obrigatória a emissão digital de diplomas de graduação por universidades federais e instituições privadas vinculadas ao Sistema Federal de Ensino.

Segundo o MEC, o objetivo é agilizar e tornar mais seguro o processo de emissão e validação dos documentos, além de dificultar fraudes e permitir acesso rápido em diferentes dispositivos, como celulares e notebooks.

Padrões técnicos exigidos

O diploma digital deverá seguir padrões definidos pela pasta, incluindo:

  • QR Code para validação das informações

  • Assinatura digital com certificado A3 ou superior

  • Carimbo de tempo para garantir a autenticidade

  • Armazenamento em formato XML

  • Acesso por link único fornecido pela instituição

As universidades e faculdades que não se adequarem à norma estarão sujeitas a penalidades.

Diploma em papel perde validade para novos registros

A partir da data de vigência, diplomas físicos de graduação emitidos por instituições do Sistema Federal não terão valor jurídico. No entanto, diplomas e certificados emitidos antes de 1º de julho de 2025 continuam válidos.

A portaria também não obriga a reemissão de diplomas antigos para o formato digital. Quem desejar essa atualização deve solicitar diretamente à instituição de ensino, que poderá definir regras e prazos.

A medida será ampliada em 2 de janeiro de 2026, quando também passará a ser obrigatória a emissão digital para diplomas de pós-graduação stricto sensu, certificados de residência médica e multiprofissional emitidos pelas universidades federais e instituições privadas do Sistema Federal.

Embora o diploma digital seja o único com validade jurídica, o estudante poderá solicitar uma versão física. Neste caso, o documento impresso terá apenas valor simbólico ou decorativo.

A primeira via do diploma digital é gratuita. No entanto, caso o aluno peça a versão física, a instituição poderá cobrar taxa para impressão, mesmo que o documento não tenha validade legal.

José Elias

José Elias Mendes, mais conhecido como Dolfo, já foi reconhecido pelo ranking Top 10 Jornalistas Brasileiros do LinkedIn. Por lá, fala um pouquinho de tudo e está sempre aberto a conversar. Por aqui, atua como repórter para o site do OCorre News.

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