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Faustão

Faustão passa por novos transplantes após piora no estado de saúde

Apresentador, de 75 anos, foi submetido a um transplante de fígado e a um retransplante renal no Hospital Albert Einstein, em São Paulo

O apresentador Fausto Silva, de 75 anos, passou por dois procedimentos de transplante nesta semana no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (7), ele foi submetido a um transplante de fígado e, no dia seguinte, a um retransplante renal.

De acordo com o hospital, as cirurgias ocorreram entre os dias 6 e 7 de agosto, após a Central de Transplantes do Estado de São Paulo confirmar a compatibilidade dos órgãos — fígado e rim — doados por um único doador.

Internação desde maio

Faustão está internado desde 21 de maio, em decorrência de uma infecção bacteriana aguda com sepse, condição grave que pode provocar inflamação generalizada e falência de órgãos. Desde então, ele vem sendo acompanhado por uma equipe multidisciplinar, realizando controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional.

O retransplante renal já estava planejado há cerca de um ano e foi feito um dia após o transplante de fígado. Não há previsão de alta.

Equipe médica responsável

Entre os profissionais que acompanham o apresentador estão: Dr. Alvaro Pacheco e Silva Filho (nefrologista), Dr. Marcelo Bruno de Rezende (cirurgião), Dr. Fernando Bacal (cardiologista) e Dr. Eliezer Silva (diretor executivo de sistemas de saúde do hospital).

Histórico recente de transplantes

Esta não é a primeira vez que Faustão passa por cirurgias desse tipo. Em Agosto de 2023, ele passou por um transplante de coração, após complicações por insuficiência cardíaca. Já em Fevereiro de 2024, ele fez um transplante de rim devido a agravamento de doença renal crônica.

Desde então, o apresentador mantém acompanhamento constante e chegou a realizar sessões de hemodiálise como parte do tratamento.

Faustão - apresentador
Foto: Reprodução

Entenda como funcionam os transplantes

O transplante de fígado é indicado para casos de cirrose avançada, câncer no fígado ou falência hepática aguda. Já o transplante de rim é a principal alternativa para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado, substituindo a diálise e proporcionando melhor qualidade de vida.

Após a cirurgia, o paciente precisa usar medicamentos imunossupressores de forma permanente para evitar a rejeição do órgão. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa média de sobrevida após um ano é de 70%.

Doação de órgãos no Brasil

Para que a doação ocorra, a lei exige autorização da família. Por isso, especialistas e o próprio Ministério da Saúde recomendam que a vontade de ser doador seja comunicada aos parentes.

Um dos principais obstáculos para aumentar o número de transplantes é a negativa familiar, motivada por falta de informação, crenças pessoais ou dificuldade em lidar com a perda.

Leia a nota oficial do Hospital Israelita Albert Einstein:

“Fausto Silva está internado no Einstein Hospital Israelita desde o dia 21 de maio de 2025 devido a uma infecção bacteriana aguda com sepse. Durante o período, passou por controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional, para estabilização do quadro de saúde.

O paciente foi submetido a um transplante de fígado nesta quarta-feira, 6 de agosto, combinado a um retransplante renal, planejado há um ano, e realizado hoje, 7 de agosto.

Os procedimentos ocorreram após o Einstein ser acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e confirmar a compatibilidade dos órgãos doados por doador único.”

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