A influenciadora Jenifer Stainzack, de 33 anos, e o marido, Cleiton, enfrentam forte repercussão negativa nas redes sociais após a divulgação de um vídeo no qual estabelecem “regras” de comportamento para pessoas que desejam morar em Santa Catarina.
No conteúdo, o casal catarinense afirma que há um “perfil adequado” para viver no estado e critica quem não se enquadra nesse padrão. Entre as falas mais comentadas, um trecho em que dizem
“Se você vem com agenda woke e ideologia de gênero, fique onde está” foi apontado por internautas como preconceituoso e discriminatório.
A gravação rapidamente viralizou e gerou milhares de comentários contrários, com usuários das redes acusando os dois de intolerância e de disseminar discursos excludentes.
Hashtags relacionadas ao caso passaram a circular, ampliando a visibilidade do vídeo e fomentando o debate sobre liberdade de expressão e responsabilidade digital.
Após a repercussão, Jenifer publicou um novo vídeo afirmando que ela e sua família estão sendo alvo de ameaças por parte de pessoas que discordam das opiniões expressas.
A influenciadora disse que não pretende se retratar, mas pediu para que os ataques contra seus familiares cessem.
Especialistas em comunicação digital alertam que casos como este mostram como conteúdos publicados na internet podem rapidamente sair do controle, especialmente quando envolvem temas sensíveis como identidade de gênero, política e valores culturais.
A situação reacende discussões sobre os limites entre opinião pessoal e discurso de ódio, e sobre como influenciadores lidam com a repercussão de suas falas.
O caso segue repercutindo e dividindo opiniões, com alguns usuários defendendo o direito do casal catarinense de expressar suas visões, enquanto outros afirmam que o discurso ultrapassa a fronteira do respeito e da inclusão.
