A Cadillac, divisão de luxo da General Motors, oficializou sua entrada na Fórmula 1 a partir da temporada de 2026, tornando-se a 11ª equipe do grid.
O anúncio marca um momento histórico: o retorno de uma fabricante americana à categoria, ampliando a presença dos Estados Unidos no cenário do automobilismo global.
A equipe competirá inicialmente com motores fornecidos pela Ferrari, enquanto trabalha no desenvolvimento de sua própria unidade de potência, prevista para os anos seguintes.
O projeto é parte da estratégia da GM de expandir sua presença no esporte a motor e investir em tecnologias híbridas e sustentáveis, alinhadas ao novo regulamento técnico da F1 que entra em vigor em 2026.
A estrutura do time contará com Graeme Lowdon como chefe de equipe (ex-dirigente da Marussia F1 Team) e Russ O’Blenes como CEO da GM Performance Power Units, divisão que supervisionará o desenvolvimento dos motores Cadillac.
Mais de 300 engenheiros e profissionais já estão dedicados ao projeto, que tem base operacional dividida entre os Estados Unidos e o Reino Unido.
A busca por um piloto americano é outro ponto-chave. Fontes próximas à equipe indicam que Colton Herta, atualmente na IndyCar, é um dos nomes mais cotados para compor a futura formação.
A iniciativa reforça a estratégia de atrair o público norte-americano, que vive uma crescente paixão pela Fórmula 1 impulsionada pelo sucesso da série Drive to Survive e pelos novos Grand Prix nos Estados Unidos, em Miami, Austin e Las Vegas.
A entrada da Cadillac promete aumentar a competitividade do grid e fortalecer a presença de grandes montadoras na categoria.
Com o avanço da eletrificação e da inovação em combustíveis sustentáveis, a F1 vive uma nova era tecnológica e a GM quer ser protagonista nesse processo.
O anúncio foi celebrado por fãs e analistas do automobilismo, que veem na chegada da Cadillac um reforço estratégico e simbólico: os Estados Unidos, agora com equipe, pilotos e corridas de destaque, voltam a ocupar um papel central na elite do esporte.