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Oruam é solto após dois meses de prisão por decisão do STJ

Rapper de 25 anos, acusado de tentativa de homicídio, responderá em liberdade com medidas cautelares

O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido artisticamente como Oruam, foi solto nesta sexta-feira (26) após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O artista, de 25 anos, estava detido desde julho, acusado de tentativa de homicídio contra policiais durante uma abordagem no Rio de Janeiro.

A liminar foi concedida pelo ministro Joel Ilan Pacionirk, que considerou frágeis os fundamentos apresentados para justificar a prisão preventiva.

Segundo ele, a decisão que manteve Oruam encarcerado “revela-se insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada”.

Com a medida, o cantor passará a responder em liberdade, sob condições alternativas estabelecidas pela Justiça. O ministro destacou ainda que o músico é réu primário e que se apresentou espontaneamente às autoridades para cumprir o mandado de prisão.

Oruam rapper
Foto: Reprodução

O caso Oruam

O episódio que levou à prisão ocorreu em Juá, zona oeste do Rio de Janeiro, durante uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Policiais cumpriam mandados de busca contra um visitante na residência do artista, filho de Marcinho VP, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho.

Na ocasião, Oruam teria resistido à abordagem e atirado pedras contra os agentes, o que resultou na acusação de tentativa de homicídio qualificado contra dois policiais. Em vídeos divulgados nas redes sociais, o rapper negou envolvimento em crimes e se manifestou de forma enfática.

“Nós é artista, p*rra. Vai tomar no c*! Ontem eu tava com o Travis Scott! E eu sou filho do Marcinho, seus filhas da p*ta!”, declarou na gravação.

Contexto e repercussão

O caso ganhou repercussão nacional não apenas pela carreira em ascensão do cantor, mas também por seu vínculo familiar.

Apesar das acusações, Oruam segue agora em liberdade provisória, acompanhado de medidas cautelares, enquanto a investigação continua no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Maysa Vilela

Jornalista curiosa por natureza, com mais de 10 anos de estrada, movida por conexões fortes, viagens e boas histórias. Acredita que ouvir é o primeiro passo pra escrever com propósito. No Ocorre News, segue conectando pessoas através das palavras.

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