Um menino de 5 anos de Blumenau (SC) acaba de se tornar o mais novo membro brasileiro da Mensa, sociedade internacional que reúne pessoas com alto quociente de inteligência.
Thomas Manke foi avaliado com QI de 135, número bem acima da média nacional, estimada em 89 pontos, e passou a integrar a comunidade global de indivíduos superdotados.
A trajetória de Thomas chamou a atenção desde cedo. Aos 3 anos, ele aprendeu a ler sozinho e, hoje, demonstra conhecimentos avançados em áreas como matemática, geografia e astronomia.
Seus pais decidiram buscar avaliações neuropsicológicas, que confirmaram a superdotação e recomendaram acompanhamento especializado para garantir que o talento da criança seja estimulado de maneira saudável.
Apesar do resultado impressionante, a família optou por mantê-lo no ensino infantil, priorizando sua socialização e bem-estar emocional.
Segundo especialistas, esse equilíbrio é fundamental para que crianças com altas habilidades não enfrentem desmotivação ou dificuldades de relacionamento, comuns em casos de aceleração escolar precoce.
O caso também reforça um debate importante sobre o sistema educacional brasileiro. Muitas vezes, escolas não estão preparadas para identificar e oferecer recursos pedagógicos adaptados a estudantes com altas habilidades ou superdotação.
Sem estímulos adequados, crianças como Thomas podem ter seu potencial limitado, além de desenvolver dificuldades de engajamento em sala de aula.
A Mensa, organização presente em mais de 100 países, conecta pessoas de alto QI e oferece acesso a comunidades de aprendizado e troca de experiências.
A aceitação de Thomas na sociedade é um marco para sua trajetória e evidencia a importância da identificação precoce de talentos intelectuais.
Para especialistas em educação, a história de Thomas mostra que o reconhecimento aliado ao suporte correto pode transformar habilidades excepcionais em contribuições significativas para a sociedade.
“Quanto mais cedo essas crianças forem identificadas e apoiadas, maiores as chances de que alcancem seu pleno desenvolvimento”, ressaltou um dos profissionais envolvidos na avaliação.
O exemplo de Thomas inspira famílias, escolas e autoridades a refletirem sobre a importância da educação inclusiva e personalizada, capaz de valorizar tanto a genialidade quanto o lado humano e social das novas gerações.